A sextina começa
de novo uma ária espessa,
(sextina da procura!)
Eurídice nas trevas,
Ó Eurídice obscura.
Eva entre as outras Evas.
Repousai aves, Evas,
que a busca recomeça
cada vez mais obscura
da visão mais espessa
repousada nas trevas
Ah! difícil procura!
Incessante procura
entre noturnas Evas,
entre divinas trevas,
Eurídice começa
a trajetória espessa,
a trajetória obscura.
Desceu à pátria obscura
em que não se procura
alguém na sombra espessa
e onde sombras são Evas,
e onde ninguém começa,
mas tudo acaba em trevas.
Infernos, Evas, trevas,
lua submersa e obscura.
Aí a ária começa,
e não finda a procura
entre as celeste Evas
a Eva da terra espessa.
Eurídice, Eva espessa,
musa de doces trevas,
mais que todas as Evas -
musa obscura, Eva obscura;
sextina que procura
acabar, e começa.